Beto Richa cumpriu a promessa.
 
O Governador do Paraná botou na rua o CFO da Copel, Luiz Eduardo da Veiga Sebastiani, que havia defendido uma distribuição de dividendos mais conservadora opondo-se aos interesses do Estado, controlador da empresa.
 
O sucessor, Adriano Rudek de Moura, foi eleito ontem em reunião extraordinária do conselho.
Moura tem 34 anos de experiência na área financeira e fez boa parte de sua carreira na Electrolux, onde ocupou, nos últimos 14 anos, a função de vice-presidente financeiro, administrativo e de RI para toda a América Latina.
 
É uma pena que um currículo tão forte tenha que entrar em cena numa situação tão vexatória para a governança de uma empresa.
 
Mas com a Copel apresentando resultados sólidos e negociando a múltiplos baixos, o mercado está sendo leniente e preferindo se comportar como o refrão daquela marchinha de Haroldo Lobo e Milton de Oliveira que fez o Carnaval de 1947: “Que me importa que a mula manque? Eu quero é rosetar.”
 
O problema é quando a música para.